segunda-feira, 18 de maio de 2009

Henri Cartier Bresson


Henri Cartier Bresson, nasceu em 22 de agosto de 1908 na Chanteloup-en Brie,faleceu em 2 de agosto de 2004 com 95 anos de idade.um dos grandes mestres da fotografia do século 20, morreu aos 95 anos de idade Repórter fotográfico com trabalhos feitos para revistas como "Life" e "Vogue", Revistas como a Life, Vogue e Harper's Bazaar contrataram-no para viajar o mundo e registrar imagens únicas. Da Europa aos Estados Unidos da América, da Índia à China, Bresson dava o seu ponto de vista especialíssimo.
Tornou-se também o primeiro fotógrafo da
Europa Ocidental a registrar a vida na União Soviética de maneira livre. Fotografou os últimos dias de Gandhi e os eunucos imperiais chineses, logo após a Revolução Cultural.
Em
1931, aos 22 anos, Cartier-Bresson viajou à África, onde passou um ano como caçador. Porém, uma doença tropical obrigou-o a retornar à França. Foi neste período, durante uma viagem a Marselha, que ele descobriu verdadeiramente a fotografia, inspirado por uma fotografia do húngaro Martin Munkacsi, publicada na revista Photographies (1931), mostrando três rapazes negros a correr em direção ao mar, no Congo.

Quando a paz se restabeleceu, Cartier-Bresson, em 1947, fundou a agência fotográfica Magnum junto com Bill Vandivert, Robert Capa, George Rodger e David Seymour "Chim". Começou também o período de desenvolvimento sofisticado de seu trabalho.Tendo trabalhado mais de meio século a capturar o drama humano com sua câmera, ele inspirou várias gerações de fotógrafos com seu estilo intimista, que o transformou no mestre indiscutível da escola francesa de fotografia. Magnum Photos é uma cooperativa fotográfica de grande diversidade e distinção propriedade dos seus membros fotógrafo. Com potentes individuais visão, Magnum fotógrafos chronicle interpretar o mundo e seus povos, eventos, temas e personalidades. Ele desprezava fotografias arranjadas e cenários artificiais, alegando que os fotógrafos devem registar sua imagem de uma forma rápida e acurada. Seu conceito de fotografia baseava-se no que ele chamava de "o momento decisivo" -- o instante que evoca o espírito fundamental de alguma situação, quando todos os elementos externos estão no lugar ideal. Dois anos após o fim da Segunda Guerra, quatro fotógrafos já habituados a ver suas imagens nas principais revistas do mundo, como Life, Paris Match e Vu, decidem montar uma agência fotográfica. Os quatro mosqueteiros eram Robert Capa, Henri Cartier-Bresson, David 'Chim' Seymour e George Rodger. Fotógrafos de nacionalidades e estilos diferentes. A única coisa que os unia era a paixão pela fotografia. Muito mais do que agência fotográfica, a Magnum trabalhava como cooperativa, com total liberdade para que os participantes pudessem desenvolver de forma livre seus projetos. Hoje, com cerca de 80 fotógrafos associados, mais de um milhão de fotos, 100 livros publicados e mais de 120 exposições ao redor do mundo, a história da Magnum se confunde com a de seus fundadores. Seus registros também estão ligados a um tempo de guerras, transformações políticas e sociais do mundo. Os fotógrafos da Magnum estiveram presentes no Vietnã, nas manifestações pela paz nos EUA, nos movimentos estudantis em Paris de 68, na Primavera de Praga, nas guerras e guerrilhas latino-americanas, como El Salvador e Nicarágua. O espírito era o de ser o olho do leitor, transformar a imagem em foco de discussão, privilegiar a ação ao personagem, dar a impressão do tempo correndo, do imediato. O projeto era aprofundar uma estética iniciada nos anos 30, na Alemanha, por Erich Salomon, pai do fotojornalismo moderno, que trouxe a idéia do instantâneo, da imagem-átimo. Nos anos 30, porém, o equipamento ainda era de médio formato, o que impedia a realização do imaginado por Salomon. Os fotógrafos da Magnum passaram a usar a famosa Leica, a câmara 35 mm, que daria maior mobilidade e possibilidade de participação nos eventos.
Na
década de 1950, vários livros com seus trabalhos foram lançados, sendo o mais importante deles "Images à la Sauvette", publicado em inglês sob o título "The Decisive Moment" (1952). Em 1960, uma mega exposição com quatrocentos trabalhos rodou os Estados Unidos em uma homenagem ao nome forte da fotografia.
Cartier-Bresson era filho de pais de uma classe média (família de
industriais têxteis), relativamente abastada. Quando criança, ganhou uma câmera fotográfica Box Brownie, com a qual produziu inúmeros instantâneos. Sua obsessão pelas imagens levou-o a testar uma câmera de filme 35mm. Além disto, Bresson também pintava e foi para Paris estudar artes em um estúdio.
Quando eclodiu a
Segunda Guerra Mundial, Bresson serviu o exército francês. Durante a invasão alemã, Bresson foi capturado e levado para um campo de prisioneiros de guerra. Tentou por duas vezes escapar e somente na terceira obteve sucesso. Juntou-se à Resistência Francesa em sua guerrilha pela liberdade.Cartier-Bresson advogava: "No meu modo de ver, a fotografia nada mudou desde a sua origem, exceto nos seus aspectos técnicos, os quais não são minha preocupação principal. A fotografia é uma operação instantânea que exprime o mundo em têrmos visuais, tanto sensoriais como intelectuais, sendo também uma procura e uma interrogação constantes. E ao mesmo tempo o reconhecimento de um fato numa fração de segundo, e o arranjo expressamente significativo.



















Trabalho realizado pelo grupo G-1 manhã

Camila A. Miguel
Dalila F.de Lima
Felipe F. Caserta
Janaina Alves
Jeniffer F. dos Santos











Nenhum comentário:

Postar um comentário